quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

No, not não.

O poder do espírito de porco, o poder do monstro político, das ideologias violentas, o poder das ideologias humanistas, o poder dos artistas, o poder da alegria, da juventude. O poder da mídia. Dessa coisa de se doar. Quem ganha a luta e vence a guerra!? E quando não tem nada disso, quando o poder só se materializa em cifras. Quando a alienação do nosso século fala mais alto que qualquer ideologia!? Quem faz a guerra? No, em cartaz.

Miolo de pão

Por falta de material higiênico, presas improvisam miolo de pão como absorvente no interior de SP

José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)


Mulheres que cumprem pena em cadeias na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) estão sendo obrigadas a improvisar absorventes higiênicos com miolo de pão porque o Estado não fornece material de higiene de forma adequada. Entre os produtos que deveriam ser entregue aos presos estão, além dos absorventes, papel higiênico, sabonete e escovas de dente, entre outros.
A informação consta de ação civil movida no último dia 16 contra o Estado assinada pelos defensores Bruno Shimizu e Patrick Lemos Cacicedo.
A ação objetiva mudar a situação e indenizar moralmente os presos. A prestação de assistência material nos estabelecimentos penais do Estado, segundo os defensores, configura "uma situação de verdadeira calamidade", especialmente na região de Ribeirão Preto.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/24/por-falta-de-material-higienico-presas-improvisam-miolo-de-pao-como-absorvente-no-interior-de-sp.htm

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Proteja-me daquilo que eu quero:

Tenho medo de tudo. Tenho medo de tudo aquilo que me diz respeito. Tenho medo do que me seduz, do que me desafia e aqui, em espacial, eu não estou falando sobre empecilhos cotidianos. Tenho medo do que, no escuro e sozinho, eu desejo. "'Tenho medo de tudo quase...". Tenho medo do que me interpela sem pedir licença, abrindo "poros e porões". Tenho medo dos meninos de rua, dos meninos da rua e dos rapazes que projetam as suas genitálias em shorts livres de cueca. Tenho medo de me perder em vontades, "como me perco no coração de alguns meninos". Tenho medo de ser Shane um dia - se já não o sou. É que há muitos anos "eu mandei o meu amado embora e, desde então, morri". Tenho medo do que vivi hoje, da liberdade excessiva. Não por eles, mas por mim. Principalmente por mim.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O Homem-Elefante

Pacha Urbano


Flavia Castro/Miguel Gomes


‎"Como roteirista, ter um roteiro de ficção, com começo meio e fim, me tranquiliza. Mas como diretora, me sinto ambivalente. Da ficção, quero o controle, mas não os seus limites. Lembro de Miguel Gomes, um cineasta que adoro e que faz filmes (Um Certo Mês de Agosto; Tabu) sem nenhuma preocupação em definir onde se encaixam, é ficção, mas é também documentário. Ele diz: 'Meu trabalho no set é tentar perder o controle e inventar um jeito de, ao final, retomar o controle'”. 
Flavia Castro

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Cabral aprova lei da moral e dos bons costumes


RIO — O nome é pomposo e, pela extensão e conteúdo que sugere, vai exigir um esforço sem precedentes do governo do Rio: “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”. Sancionado na quinta-feira pelo governador Sérgio Cabral, o projeto de lei, de autoria da deputada Myrian Rios (PSD), tem a finalidade “promover o resgate da cidadania, o fortalecimento das relações humanas e a valorização da família, da escola e da comunidade como um todo”. Explicação muito genérica?
A deputada dá uma dica na justificativa do projeto: “infelizmente, a sociedade de uma maneira geral vem cada dia mais se desvencilhando dos valores morais, sociais, éticos e espirituais (...) Sem esse tipo de valor, tudo é permitido, se perde o conceito do bom e ruim, do certo e errado. Perde-se o critério do que se pode e deve fazer ou o que não se pode”. Para disseminar o que é certo e errado, a nova lei determina que o governo do estado deve fazer convênios e parcerias “articuladas e significativas” com prefeituras e sociedade civil.
Procurado, o governador deixou que a Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos a missão de explicar como aplicará o programa, já que o órgão é quem deve pôr em prática nova lei. Mas até mesmo o secretário Zaqueu Teixeira (PT) foi pego de surpresa. Teixeira informou que terá ainda que discutir como regulamentar a lei, definindo quais serão os projetos para o “fortalecimento das relações humanas”.
Myrian Rios foi eleita em 2010 pelo PDT, depois foi para o PSD, hoje partido da base do governo. A ex-atriz e missionária já se envolveu numa polêmica em 2011 ao insinuar num discurso na Alerj haver semelhanças entre a pedofilia e a homossexualidade. Na época, disse que foi mal interpretada e pediu desculpas.

http://oglobo.globo.com/rio/cabral-aprova-lei-da-moral-dos-bons-costumes-7329567#ixzz2IIgGgvH9 



Felipe Herzog
Esta cidade está impossível! Qualquer refeição na rua e lá se vão R$750,00...
E supermercado? Qualquer besteirinha que se compre e lá se vão 3, 4, 5 mil reais...

Pequenas Causas


Boa noite. Hoje eu não vou fazer agradecimentos.

Antes de começar a coreografia eu vou fazer aqui um pequeno apelo:



"Uma Família. Feliz. Normal. Homem. Mulher. Filho. Cachorro. Há dez anos, Homem e Mulher estavam andando na rua quando viram uma ninhada de cães numa Pet Shop. Seis de esparadrapo no rabo. Um gritava e tentava pular para fora da caixa de vidro. Cachorro filhote de dois meses sabia que iam cortar o seu rabo em alguns minutos. Num salto, alcançou o chão e se escondeu nos pés da Mulher. Homem passou um cheque e pediu Mulher em casamento. Por 10 anos Cachorro abanou o rabo toda vez que Homem e Mulher chegavam em casa, sem nunca esquecer um dia, sem nunca abanar menos. Durante todo esse tempo não houve dúvida que amou e foi amado de volta. Quando Mulher ficou grávida, amigos íntimos alertaram que Cachorro ia sentir ciúmes, que era melhor se afastar por uns meses. Mas Homem e Mulher não acreditaram que o Cachorro poderia fazer alguma coisa. Homem e Mulher não tiveram coragem de dizer pro Cachorro que ele ia passar um tempo fora por causa do Filho. Quando voltaram da maternidade, o Cachorro abanava tanto o rabo, que derrubou tudo que estava em cima da mesa de centro. Há algumas semanas, o filho deu os primeiros passos segurando no rabo do Cachorro.
Pela primeira vez Homem e Mulher deixam Filho sozinho em casa com Cachorro. Rapidinho. O tempo de passar no mercado ou fumar um cigarro ou tomar um café ou trepar num beco ou deixar uma carta no correio. Quando chegam em casa, sangue espalhado pelo chão, marcas de unhas que arranharam o sinteco, cheiro de grito nas paredes. Cachorro chega abanando o rabo. Os dentes pingando vermelhos. Mulher cai de joelhos no chão, as mãos na boca. Homem corre até a terceira gaveta à esquerda embaixo dos panos de chão. Tira um revólver e acerta no Cachorro dois tiros. PÁ. O primeiro acerta em cheio a testa. PÁ. O segundo separa o cachorro em dois. O corpo morto que ficou estatelado no chão e o rabo que só parou de girar quando encontrou a parede. Homem e Mulher correm para o quarto do Filho. Filho no berço. Olhos arregalados. Um braço estendido para a Mulher, o outro sacudindo um chocalhinho de plástico. No chão, um Ladrão com metade das tripas para fora e o rosto deformado em grito. Hoje o Ladrão não roubou o Filho. Hoje o Cachorro matou o Ladrão. Hoje o Homem meteu duas balas no Cachorro. Hoje o rabo desenhou uma linha de sangue na sala da casa e só então parou de abanar."

Clarice Lissovsky

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Essa mulher ela tá deitada esperando a solução de um problema...todo mundo tá olhando e não tem a solução pra ela...mas ninguém entende porque ninguém quer entender...conhecimento e coração.

Nada Contra


Não tenho nada contra homofóbicos. Eu, inclusive, tenho muitos amigos que são. O problema é que tem uns homofóbicos escandalosos, que não conseguem ser discretos. Ficam dando pinta que não gostam de gay, sabe? Tudo bem ser uma pessoa rancorosa e preconceituosa, mas não em público. Entre quatro paredes e bem longe de mim, tudo bem. Nada contra mesmo.
É impressionante o quanto eles se acham no direito de ficar com pouca vergonha na frente de todo mundo. Outro dia ouvi um cara dizer, em plena luz do dia e para quem quisesse ouvir, que “gay é abusado, mexe com homem na rua mais do que homem mexe com mulher”. Acredita? Mas já vi e ouvi coisas piores. “Tenho nojo de homem se pegando” ou “essas menininhas que se beijam não são bissexuais coisa nenhuma, só querem chamar atenção dos homens” ou ainda “te sento a vara, moleque baitola”, e por aí vai. E se alguém critica, logo apelam para “ah, foi só uma piada” ou “é a minha liberdade de expressão” ou ainda “está na Bíblia”. O horror, o horror.
Ser homofóbico é uma opção, mas ninguém tem a obrigação de aceitar, né. É muito constrangedor ver alguém olhando feio para duas pessoas do mesmo sexo se beijando. Como eu vou explicar para os meus filhos que existe gente intolerante? O pior é que nem na escola as crianças estão a salvo. Querem ensinar nossos filhos a serem homofóbicos, imagina! Quando você percebe, já é tarde demais: uma amiga minha foi chamada pela diretora porque o filho foi pego espancando um colega no intervalo. Tudo porque o rapaz era gay. Minha amiga, coitada, não aguentou a decepção de ter um filho homofóbico. Ela diz que é só uma fase, que vai passar. Por garantia, levou o menino no psicólogo.
Acredite, homofobia tem cura. Soube de uns casos de conversão que parecem até milagre. Em um dia, a pessoa estava lá, odiando gays, militando contra o direito dos homossexuais ao casamento civil, fazendo marcha pela família e tudo o mais. Mas com um pouquinho de empatia e bom senso, eles começaram a ver que não tinham nada que se meter com a sexualidade dos outros. E como o respeito é todo-poderoso e misericordioso, os ex-homofóbicos viram que os gays eram boas pessoas e também mereciam os mesmos direitos. Hoje dão testemunho de tolerância.
Agora, tão preocupante quanto homofóbicos exibidos e sem-vergonha são aqueles que não se assumem. Aqueles que não saem do armário, que se fazem de pessoas normais e sem ódio no coração, mas que, no fundo, no fundo, também são fiscais de cu alheio. Pensa comigo: você sai com uma pessoa dessas, sem saber da opção de ignorância dela, e começam a pensar que você também é homofóbico, igual a ela. E todos sabemos que homofóbicos são abominações, ninguém quer ser confundido com um deles. Além disso, onde enfiar a cara quando eles resolverem se revelar e soltarem um “odeio viado” assim, do nada?
Mas não me leve a mal. Não tenho nada contra os homofóbicos, apenas não concordo com a homofobia. Essa doença quase sempre vem acompanhada de outros preconceitos, como o machismo e o racismo. É um caminho sem volta. Fico triste de ver tantos jovens se perdendo nesse mundão de ódio gratuito. É por essas e outras que prefiro ter um filho gay a um filho homofóbico. Ah, você quer saber se eu vou aceitar e amar um filho que virar homofóbico? Como alguém já disse por aí, eles não vão correr esse risco; vão ser muito bem educados.
http://www.alinevalek.com.br/blog/2012/05/nada-contra/

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

William Pope.L




Desde 1978, William Pope.L realizou mais de quarenta performances reunidas em uma série que o artista intitula "Crawl" ("Rastejar"), eventos física e psicologicamente desgastantes, que exigem que o artista rasteje com suas mãos e pés através de calçadas públicas até o ponto máximo da exaustão. Seus atos de prostração desafiam metaforicamente a noção de que viver na rua é um ato passivo de rendição e desenham nas tradições da história da arte das intervenções públicas radicais que transmitem um desejo de mudança social. Usando um uniforme de Super-Homem sem capa, Pope.L faz em "The Great White Way" seu mais longo "Crawl" -- uma maratona de 35km de extensão que começa na Estátua da Liberdade, atravessa toda Manhattan pela Broadway, e termina no Bronx. Conduzida em segmentos, a performance levou 9 anos para ser concluída.

pra flutuarmos juntos


Jogo


domingo, 13 de janeiro de 2013

O que move Sérgio Cabral contra os índios?


Jornal do BrasilMarcelo Auler
A cena protagonizada no sábado (12) por policiais militares do Batalhão de Choque, fortemente armados e com uniformes típicos de confronto, cercando um prédio onde estavam indígenas munidos de arco e flecha, pode parecer bisonha em pleno século XXI, mas além do ridículo da situação, demonstra a maneira pouco democrática com que o governo do estado do Rio de Janeiro conduz a questão da reforma do Estádio do Maracanã.
Naquele estádio, em 16 de julho de 1950, o Brasil se viu derrotado na Copa do Mundo quando, na final, o uruguaio Alcides Ghiggia marcou o gol da virada que deu ao país vizinho seu segundo e último título de campeão mundial.  Anos mais tarde, de forma irônica, o jogador comentou a façanha destacando que “apenas três pessoas, com um único gesto, calaram um Maracanã com 200 mil pessoas: Frank Sinatra, o papa João Paulo II e eu”.
Isto apenas mostra que o Maracanã, ao longo dos seus 62 anos, já recebeu públicos variados. Na época em que suas arquibancadas eram corridas – sem cadeiras individuais – e que existia a famosa “geralzona”, onde o público – a maioria pobre, mas não apenas eles – assistia aos jogos em pé, ao redor do campo, o Estádio Mário Filho abrigou facilmente quantidade muito superior aos 100 mil torcedores.
O governador Sérgio Cabral Filho, vascaíno doente e descendente de um jornalista que além do samba é vidrado no futebol, certamente quando criança e jovem esteve em jogos que tenham atraído esta multidão de admiradores do esporte. Sempre em quantidade muito superior aos 76 mil espectadores que o estádio abrigará, por exigência da Fifa, na Copa do Mundo de 2014, após a reforma que está instalando cadeiras individuais nas antigas arquibancadas.
Uma reforma que foi decidida entre quatro paredes, sem a participação do público, nem nenhum tipo de consulta mais aberta a especialistas ou órgãos de classe. Prevaleceram os interesses da Fifa, da CBF, na época presidida por Ricardo Teixeira que, todos sabem, comandou a entidade movido por propósitos nem sempre muito claros, e pelos governantes do Rio, Sérgio Cabral à frente. Mas a reforma está sendo sustentada com dinheiro público, de bancos oficiais, ou seja, em última instância, pelos impostos que os torcedores – aqueles que não foram jamais ouvidos – recolhem.
Curiosamente, o projeto estipulado entre quatro paredes e sem a participação popular decidiu pela impossibilidade de convivência entre o estádio reformado e um prédio erguido naquela região muito antes de se pensar em ali se instalar um estádio de futebol.
Datado de 1862, portanto com mais de 150 anos, o prédio do antigo Museu do Índio não tem valor histórico apenas pela sua construção centenária, mas pelo que abrigou. Foi nele que o marechal Rondon inicialmente, depois com a ajuda do antropólogo Darcy Ribeiro e dos irmãos Villas Boas, traçou e conquistou para o país a política nacional de preservação dos indígenas. Foi ali, por exemplo, que eles juntos travaram a batalha em defesa do Parque Nacional do Xingu que, como o filme de mesmo nome acaba de mostrar a milhões de pessoas, tanto nas salas de cinema quanto pela Rede Globo, garantiu a sobrevivência de diversas nações indígenas. E ali se manteve uma tradição indígena, fazendo do prédio abrigar a Aldeia Maracanã, que se transformou em referência para os índios no Rio de Janeiro.
A convivência entre o prédio com 150 anos e o estádio com 62 anos sempre foi pacífica. Mesmo tendo abrigado algumas vezes até 200 mil pessoas, não há registro de que o antigo prédio tenha atrapalhado a hoje denominada “mobilidade urbana”. Estas duas centenas de milhares de pessoas entraram e saíram do estádio Mário Filho sem maiores pertubações, às vezes incomodadas apenas pelos congestionamentos causados por carros particulares transportando quantidade ínfima de passageiros.
Ora, se no passado por ali circularam sem maiores problemas duas centenas de milhares de pessoas, sejam torcedores, fiéis que foram ver o papa ou fãs de Frank Sinatra, por que motivos há de se alegar que o prédio atrapalhará a “mobilidade urbana” em jogos onde são esperados muito menos espectadores?
Fala-se da necessidade de construção de um grande estacionamento. Ou seja, mais uma vez as autoridades priorizam o transporte individual, quando na verdade, em nome da “mobilidade” e até da defesa do meio ambiente, deveriam se preocupar não em derrubar um prédio, que em nada atrapalha o ir e vir dos torcedores, mas sim criar corredores exclusivos de ônibus para que estes, ao lado dos trens da SuperVia e do Metrô garantam o escoamento do publico sem maiores congestionamentos.
Na verdade, toda esta mobilização do governo, inclusive utilizando soldados do Batalhão de Choque que vivenciaram o ridículo papel de cercarem uma aldeia cujos índios possuíam apenas arcos, flechas e, talvez, tacapes improvisados, leva a crer que o governo de Sérgio Cabral está sendo movido por outros interesses.
O que se percebe é a vontade de limpar a área para que a iniciativa privada possa explorar a região com estacionamentos que terão preços abusivos e shoppings onde o chamado mercado irá faturar em cima dos 76 mil torcedores esperados nos jogos da Copa do Mundo. Por detrás disto, consta, estariam também os interesses do megaempresário Eike Batista, aquele que emprestava aviãozinho para os passeios do senhor governador.
Por conta de interesses não dos mais nobres é que toda a história do velho e centenário prédio onde outrora se desenhou a política indigenista do país e, por isto, abrigou o Museu do Índio e tornou-se referência para as tribos indígenas, está sendo jogada no lixo. O pior é que tudo pode acontecer com a omissão ou mesmo a participação do Judiciário Federal fluminense, uma vez que partiu da presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Maria Helena Cisne, a decisão de suspender a liminar que impedia a remoção da aldeia indígena. Ainda há tempo de se evitar que se jogue um pedaço da História do Brasil na lata do lixo. Por enquanto, apenas a Defensoria Pública da União, alguns poucos políticos e movimentos sociais tentam evitar isto. Mas, quem sabe, outras entidades não despertarão do sono profundo no raiar desta segunda-feira, antes do governador promover nova cena dantesca, mandando fuzis e metralhadoras cercarem arcos, flechas, tacapes e parte da História do Brasil?

Exit Through the Gift Shop



Maravilhoso tratado sobre arte, idolatria e consumo. Um dos experimentos de linguagem documentário/ficção mais ambiciosos que já vi no cinema. O DVD com legendas em português tá comigo pra quem quiser assistir.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Café Chinelos



Como hoje foi dia de apresentação de composição, mando a minha por aqui.

Café Chinelos, uma música de Bruno Pinheiro, que atravessou meu corpo.

Câmera: Chics Tíra Spinelli.

sem mais.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O Estrangeiro



Ontem a gente falou que queria mais Caetano. Quatro meses atrás essa foi a primeira coisa que tocou na minha cabeça quando pensei nesse filme e nessa peça.